quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Emirates - Na "companhia" do sheikh



Como boa filha de agente de viagens, uma das minhas maiores curiosidades era o tal do vôo da Emirates. Pois bem, desde que a companhia aérea deu seu ar da graça no Brasil, muito se falou sobre o luxo e o conforto A La Dubai. Até um certo misticismo pairava no ar, como se ao invés de embarcarmos no tapete vermelho da Tam, embarcássemos no tapete mágico das mil e uma noites. Estou viajando muito? Sim, foram 14 horas de vôo, mais 1 de atraso, então me dê um desconto. De fato, o vôo é bom sim, melhor do que a média, mas também não é assim o melhor do melhor do mundo. Vamos lá:

Pontualidade: Atrasou. 1 hora. O tempo estava bom e o horário, de madrugada, não permitia nenhum “engarrafamento” aéreo. Erro deles, e não houve uma explicação sequer. Ponto contra.

Conforto: Para os meus amigos ricos que só viajam de executiva e primeira classe, foi mal, mas a amiga pobre aqui foi de porão e portanto não pode exercer opinião sobre os andares de cima. Quanto a econômica, achei o espaço entre as poltronas normal, a reclinação normal, tudo bem normal. Um porém: a configuração das poltronas é 3x4x3 (ok, você não entendeu, titia Carol explica. São 3 poltronas de um lado, 4 no meio e mais 3 no outro lado). E o que isso tem a ver? Para quem gosta de janela como eu, o custo benefício de sentar ao lado de uma delas é péssimo, já que para fazer um simples pipi você tem que pedir licença para dois seres humanos que, se Deus for misericordioso, estarão acordados. Enfim, não dá. 

Entretenimento: Nesse quesito eles realmente mandaram bem. Cada poltrona com sua TV, uma imensa variedade de filmes, seriados, músicas, jogos, informações, e etc. Além da câmera na frente do avião que permite termos a visão do piloto. O máximo. Ponto a favor.

Comida: Não é o feijão com arroz, bife e batata frita lá de casa, mas estava gostosa, o pãozinho não estava gelado, e os talheres eram (pasmem!) de metal! É claro, comida de avião em classe econômica não dá para ser 3 estrelas Michelin, mas deu para raspar tudo e dar tapinha na pança. Ponto a favor.

Serviço: Aeromoças e comissários bem simpáticos, mas fiquei chocada com o fato de apenas uma (isso mesmo, apenas uma!) aeromoça falava português. Meu povo, o vôo é Rio – Dubai. Portanto, é de se esperar que o avião tenha uma quantidade razoável de tupiniquins. Então, COMO ASSIM os comissários não falam português? Isso que alguns inclusive não falavam o árabe, apenas o inglês (e tinha um que nem o inglês, não me pergunte que língua era aquela). Mas apesar dos pesares, não vou dar ponto contra não, pela simpatia e presteza.

No resumo, 2 pontos a favor e um contra. Na real, sou mais a nossa brasileirinha com seu jeito Tam de voar que eu adoro.

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